Influência da coinoculação de Bradyrhizobium e Azospirillum no desenvolvimento inicial da soja
Eduardo Leobet Boschetti; Ana Paula Morais Mourão Simonetti
Resumo
A busca por maior produtividade na soja (Glycine max) é constante, por ser a espécie vegetal de maior importância social e econômica para o Brasil, e a principal oleaginosa cultivada no mundo, com isso o uso de coinoculação para fixação biológica de nitrogênio vem sendo uma tecnologia indispensável para atingir alta
produtividade. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de coinoculação de Bradyrhizobium e Azospirillum no desenvolvimento inicial da soja. Os testes foram realizados em agosto de 2018, a primeira etapa no laboratório, em câmara climatizada tipo BOD e a segunda etapa em estufa, na Fazenda Escola FAG. O
experimento foi montado em DIC com 5 tratamentos e 6 repetições em ambas etapas, sendo os 5 tratamentos: T1 - testemunha (sem coinoculação), T2 - 50% da dose comercial de coinoculação, T3 – 100% da dose recomendada pela empresa fabricante do produto, T4 - dose comercial mais 50% de coinoculação, T5 - dose
comercial mais 100% . Os parâmetros avaliados foram: porcentagem de germinação (%), comprimento da plântula (cm), comprimento radicular (cm), comprimento parte aérea e massa fresca da plântula (g). Os resultados obtidos foram submetidos a analise de variância, e as médias ajustadas a regressão a 5% de significância, com auxilio do programa Assistat. Conclui-se que a coinoculação pode afetar o desenvolvimento inicial da soja, sendo as doses de 50% e 100% da dose comercial as mais indicadas por proporcionarem um melhor desenvolvimento das plantas de soja nos parâmetros germinação ao 5º dia, comprimento e massa das plantas.