Enraizadores no tratamento de sementes de soja

  • Eduardo dos Santos Schmoller
  • Norma Schlickmann Lazaretti
Palavras-chave: Insumos; fertilizantes; culturas oleaginosas; bioestimulantes

Resumo

RESUMO: A elevada produtividade da cultura da soja decorre principalmente dos avanços relacionados a práticas de manejo do solo, desenvolvimento e aprimoramento de novos insumos, dentre outros fatores. Bactérias fixadoras de nitrogênio e promotoras de crescimento de plantas apresentam elevada afinidade com culturas oleaginosas. A utilização de bioestimulantes, normalmente destinados a culturas frutíferas, podem beneficiar essas relações planta/bactéria, elevando a área de contato entre os dois organismos. Desse modo, o presente trabalho teve como objetivo estudar o comportamento bioestimulantes comerciais no tratamento de sementes, avaliando seu efeito na germinação e desenvolvimento inicial da soja.  O delineamento experimental adotado foi o de Fatorial em DBC, contando com quatro tratamentos, T1 – controle; T2 - P2O5 (12,4%), Mo (10,0%), Co (1,0%); T3 - K2O (5,0%), Zn (2,0%), S (1,0%), N (1,0%), Mn (1,0%), Fe (0,4%), B (0,08%, e T4 - P2O5 (12,4%), Mo (2,0%), Zn (4,0%), dispersos em oito blocos com quatro vasos por bloco, totalizando 32 unidades amostrais. O experimento foi conduzido na estufa de germinação da Unidade de Beneficiamento de Sementes da Coopavel, em estufa de aproximadamente 150 m² com sistema de irrigação automático e proteção lateral (telas de sombreamento). Os parâmetros avaliados foram o índice de velocidade de emergência, tamanho de plantas aos sete e vinte oito dias após a semeadura, massa fresca e seca de raízes e parte aérea das plântulas. Os diferentes bioestimulantes não apresentaram influência no desenvolvimento inicial das plântulas na utilização das doses recomendadas pelos fabricantes. Diferentes cultivares de soja podem apresentar diferentes arranques iniciais. Mais estudos devem ser realizados buscando verificar se há diferença na produtividade

Publicado
2022-03-28
Seção
Artigos