Salinidade na emergência do crambe

  • juliana souza pinto Unioeste
  • Reginaldo Ferreira Santos
  • Luiz Antônio Zanão Júnior
  • Cintia Daniel
  • Vitória Hubner
Palavras-chave: Crambe abyssinica; Salinização; Potencial fisiológico.

Resumo

É notório o cresecente interesse no cultivo do crambe no Brasil, pois a cultura apresenta grande  adaptalidade ao clima. Além disso, essa oleagionosa vem se difundindo por ser considerada uma alternativa para produção do biodisel. Na germinação a elevada salinidade pode ser um fator limitante para o desenvolvimento e produtividade das culturas.  Diante do exposto, este trabalho teve com o objetivo avaliar a influência do estresse salino provocado pela presença de sais em diferentes concentrações na emergência de sementes de crambe. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado (DIC) com cinco tratamentos e 10 repetições, totalizando 50 unidades experimentais. Os tratamentos avaliados foram cinco níveis de potenciais osmóticos (0,0; -0,3; -0,6; -1,2 e -1,8 MPa) por meio do uso de cloreto de sódio (NaCl) para simulação de estresse salino. Aos 15 dias após semeadura foram avaliados os seguintes parâmetros; índice de velocidade emergência (IVE), tempo médio de emergência (TME), altura de planta, número de folha e comprimento de folha. À medida que o potencial osmótico do meio tornou-se mais negativo, pode-se verificar uma redução drástica no indice de emergêngia  e atraso no tempo médio de emergência. A altura de planta foi afetada pelos níveis de salinidade, podendo observar que conforme as  concentração dos sais na solução aumentaram. O comprimento e a número de folhas foi pouco afetada pelas concentrações de NaCl testadas.

Publicado
2021-12-10
Seção
Artigos