Formas de aplicação de Rhizobium tropici e Azopilillum brasiliensei coinoculados na cultura do feijão

Giovani Hipólito Gonçalves Tocheto; Nayara Parisoto Boiago

  • Giovani Hipólito Gonçalves Tocheto
  • Nayara Parisoto Boiago
Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L.; produtividade; fixação biológica.

Resumo

O feijão comum (Phaseolus vulgaris L.) está entre as principais culturas do Brasil e do mundo pela sua importância na segurança alimentar e nutrição humana. O objetivo deste trabalho é comparar as diferentes formas aplicação de coinoculantes via tratamento de sementes, via sulco de plantio e em conjunto sobre parâmetros de desenvolvimento vegetativo e de produtividade do feijoeiro. O experimento foi conduzido em propriedade particular na cidade de Santa Tereza do Oeste, Paraná. O delineamento empregado foi em blocos casualizados com quatro tratamentos e cinco repetições cada. Para coinoculação obteve inoculantes Rhizobium tropici e Azopilillum brasiliensei. Os tratamentos foram utilizados a testemunha, co-inoculação via semeadura 8 mL kg-1, coinoculação no sulco de plantio 8 mL kg-1 e coinoculação na semente e no sulco 4 mL kg-1 cada. Os parâmetros avaliados foram números de nódulos nas raízes, massa seca de parte aérea, números de vagem por planta, número de grão por planta e produtividade (kg ha-1). Os resultados obtidos forão submetidos à análise de variância e as médias comparadas com o teste de Tukey a 5% de probabilidade pelo software Minitab 17. Os resultados demonstram que a pratica da coincolação via sulco de plantio obteve incremento em números de nódulos por planta, massa seca da parte aérea, vagens por planta, grão por vagens e produtividade com ganho de 540 (kg ha-1) em relação a testemunha. Sendo assim, o feijoeiro respondeu à coinoculação.

Publicado
2021-01-20