Características morfológicas e qualidade do trigo mourisco sob estresse hídrico

Izabeli Cardoso Zaina; Vívian Fernanda Gai

  • Izabeli Cardoso Zaina
  • Vívian Fernanda Gai
Palavras-chave: Fagopytum esclentum; forragem; massa seca; produtividade.

Resumo

A exploração pecuária tem a pastagem como principal fonte nutricional, tendo sua produção afetada em época de seca, o trigo mourisco (Fagopyrum esculentum Moench L.) vem como uma oportunidade de se desenvolver sob essa condição, oferecendo forragem durante esse período. Este trabalho objetivou avaliar as características morfológicas e qualidade do trigo mourisco sob estresse hídrico. O trabalho foi realizado em estufa, entre setembro e novembro de 2019 em Cascavel – PR. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com quatro tratamentos e cinco repetições, sendo T 1 (cultivar IPR 91 – Baili sem estresse hídrico), T 2 (cultivar IPR 91 – Baili com 30 dias de estresse hídrico), T 3 (cultivar IPR 91 – Baili com 35 dias de estresse hídrico), T 4 (cultivar IPR 91 – Baili com 40 dias de estresse hídrico), os parâmetros avaliados foram altura da parte aérea e comprimento da raiz (cm), massa verde, massa seca da parte aérea (g), diâmetro do caule (mm) e proteína bruta. Observou-se que o comprimento aéreo não diferiu entre tratamentos. O comprimento de raiz,
massas frescas e secas e diâmetro de caule foram maiores no T 1. Já a proteína bruta foi maior no T 4. Conclui-se que o trigo mourisco quando submetido ao maior tempo de seca apresentou dados negativos para massa fresca e massa seca, em contrapartida a porcentagem de proteína bruta foi maior neste mesmo tratamento, sendo assim as características morfológicas e qualitativas não se mantiveram sob estresse hídrico.

Publicado
2021-01-20