Avaliação em campo da autocompatibilidade em genótipos de ameixa do banco de germoplasma do IAPAR

Flávio Corrêa de Carvalho; Clandio Medeiros da Silva; Daniel Mocelin Silveira; André Luiz Oliveira de Francisco; Iohann Metzger Bauchrowitz

  • Flávio Corrêa de Carvalho
  • Clandio Medeiros da Silva
  • Daniel Mocelin Silveira
  • André Luiz Oliveira de Francisco
  • Iohann Metzger Bauchrowitz
Palavras-chave: Prunus salicina Lindl; polinização; genética.

Resumo

A autoincompatibilidade reprodutiva pode trazer ao produtor a necessidade de ter duas cultivares que sejam compatíveis em um pomar para que a produção de frutos ocorra, sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar em campo se os genótipos de ameixa do Banco Ativo de Germoplasma do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) apresentam o mecanismo da autoincompatibilidade. Este trabalho foi conduzido no segundo semestre de 2018 no Pólo Regional de Ponta Grossa do IAPAR, onde foram selecionados oito genótipos de ameixa em um experimento esquematizado em delineamento em blocos casualizados (DBC), analisado sob parcela subdividida, com oito genótipos, sendo a parcela e dois métodos de polinização (polinização livre e autopolinização induzida), sendo a subparcela, com cinco repetições. As variáveis analisadas foram percentagem de fecundação aparente e a percentagem de frutificação efetiva. Os dados que se apresentaram significativos foram submetidos ao teste de Scott-Knott ao nível de 5% de probabilidade pelo software Rstudio. A percentagem de fecundação aparente apresentou menores taxas de formação de frutos no estádio chumbinho para a autopolinização induzida. Para a percentagem de frutificação efetiva, na autopolinização induzida não houve formação de frutos que chegaram até a maturação final. Os genótipos avaliados apresentam indícios de autoincompatibilidade gametofítica, tendo a necessidade de utilizar cultivares polinizadoras na implantação de um pomar, pois a polinização livre mostrou-se
mais eficiente. Não se pode afirmar a autocompatibilidade, pois não foram realizadas análises com o auxílio da microscopia, uma vez que, testes em campo e em laboratório complementam-se, necessitando de outros estudos para sua comprovação.  

Publicado
2021-01-20