Hidratação em sementes de soja por atmosfera úmida em diferentes temperaturas na reestruturação de membranas

Bruna Finotti Fonseca Reis de Mello; Flávio Ferreira da Silva Binotti; Edilson Costa; Tiago Zoz

  • Bruna Finotti Fonseca Reis de Mello
  • Flávio Ferreira da Silva Binotti
  • Edilson Costa
  • Tiago Zoz
Palavras-chave: Condutividade; germinação; Glycine max (L.).

Resumo

Emergência rápida e uniforme favorece o estande que depende do potencial fisiológico das sementes, o vigor das mesmas possui relação direta com a integridade das membranas. O trabalho teve como objetivo avaliar o potencial fisiológico das sementes de soja submetidas à hidratação controlada por atmosfera úmida em diferentes temperaturas, visando a reestruturação das membranas. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, composto por 5 tratamentos e 4 repetições, sendo os tratamentos, a hidratação das sementes de soja por atmosfera úmida: testemunha, 25°C, 30°C, 35°C e 40°C, e submetidas as seguintes avaliações: germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação, condutividade elétrica, emergência, índice de velocidade de emergência, fitomassa seca e comprimento de plântulas. O grau de umidade das sementes, após a hidratação das sementes por atmosfera úmida por 24 horas, teve uma variação entre 17,12 a 18,51 %, possibilitou a reorganização das membranas (menor liberação de exsudatos – menor condutividade elétrica). Temperatura de 40°C durante a hidratação das sementes, influenciou negativamente na germinação e o vigor das sementes de soja,
todavia entre 25 e 30°C, propiciaram semelhanças nos resultados de desempenho das sementes de soja. O uso da hidratação controlada por atmosfera úmida na temperatura 30°C favoreceu a reorganização das membranas de sementes de soja, além da velocidade de germinação e acúmulo de fitomassa seca de plântulas.

Publicado
2021-01-20