Germinação e desenvolvimento inicial de plântulas de soja submetidas ao tratamento de sementes com fungicidas e inseticidas e armazenadas por diferentes períodos

Djeimi Salobatra Sandi Dalgalo; Augustinho Borsoi; Felipe Slovinski

  • Djeimi Salobatra Sandi Dalgalo
  • Augustinho Borsoi
  • Felipe Slovinski
Palavras-chave: Glycine max; tratamento de sementes; armazenamento.

Resumo

O tratamento de semente não melhora o vigor das sementes, porém vai lhe proporcionar proteção e melhoria no desempenho contribuindo para expressar sua máxima capacidade genética para produção. Dentro deste contexto, este trabalho teve como objetivo verificar se é viável o armazenamento de sementes tratadas em condições ambiente com relação a sua qualidade fisiológica para arranque inicial e formação de estande. As sementes foram tratadas e  armazenadas na propriedade situada na zona rural, Cascavel – PR e o experimento conduzido no laboratório de sementes do Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz, Cascavel – PR. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial (3x3), composto por três tratamentos de fungicida/inseticida (CropStar®, Standak Top® e Maxim®XL) e três tempos de armazenamento após o tratamento das sementes 0; 35 e 70 dias). As variáveis analisadas foram as plântulas normais e anormais, sementes mortas, porcentagem de germinação, comprimento de plântula e teste de envelhecimento acelerado. Não verificou-se diferença significativa (p > 0,05) tanto para os produtos quanto para os tempos de armazenamento. Durante as avaliações o vigor variou de 59% até 70%, obtendo-se germinação média de 87%, plântulas anormais em média 1,6, plântulas normais: 48,49, sementes mortas: 1,55 e comprimento em torno de 18,55 cm. Concluiuse que o armazenamento por até 70 dias de sementes tratadas pelos produtos comerciais, Maxim®Xl, CropStar® e
Standak Top®, não influenciou a qualidade fisiológica das sementes.

Publicado
2021-01-20