Produtividade e qualidade bromatológica de silagem de milho em monocultivo e consorciado

Vanderson Vieira Batista; Paulo Fernando Adami; Everton Carlos Salomão; Lucas Link; Karine Fuschter Oligini; Cleverson Luiz Giacomel

  • Vanderson Vieira Batista
  • Paulo Fernando Adami
  • Everton Carlos Salomão
  • Lucas Link
  • Karine Fuschter Oligini
  • Cleverson Luiz Giacomel
Palavras-chave: Cajanus cajan; Crotalária spectabilis; Urochloa brizantha; Urochloa ruziziensis; Zea mays L.

Resumo

O estudo tem o objetivo de avaliar a produtividade de massa para ensilagem, bem como a qualidade bromatológica da silagem oriunda do cultivo de milho em monocultura e em consórcio com outras espécies. O estudo foi conduzido na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus Dois Vizinhos, em delineamento de blocos ao acaso com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram compostos por milho cultivado em monocultura e consorciado com Cajanus cajan, Crotalária spectabilis, Urochloa brizantha e Urochloa ruziziensis. A população de plantas do milho não apresentou diferença estatística, porém a produtividade de massa verde (67.290 kg ha-1) e seca (19.481 kg ha-1) do milho em monocultura foi superior à do milho em consórcio. Valores superiores de produtividade de massa seca também foram observado no milho consorciado com C. spectabilis (18.066 kg ha-1). Entre as espécies consorciadas com o milho, a U. ruziziensis se destacou com maior acúmulo de massa (1.084 kg ha-1). Verificou-se baixo desenvolvimento das espécies
consorciadas no sistema, principalmente quando utilizado leguminosas. A qualidade bromatológica das silagens não apresentou diferenciação estatísticas para pH, proteína bruta, fibra em detergente ácido, matéria mineral e nutrientes digestíveis totais. Porém, os valores de fibra em detergente neutro foram maiores na silagem de milho em consórcio com U. ruziziensis.

Publicado
2021-01-20