Azospirillium brasilense na cultura do milho na região de Palotina – PR

Felipe Garbin; Ana Paula Morais Mourão Simonetti

  • Felipe Garbin
  • Ana Paula Morais Mourão Simonetti
Palavras-chave: Zea mays L.; inoculação; fixação biológica; nitrogênio.

Resumo

O milho (Zea mays L.) tem uma grande importância econômica e social no Brasil, porém é uma cultura extremamente exigente e necessita de altas dosagens de nitrogênio para obter altas produções, o que pode acabar aumentado os custos significativamente. A fixação biológica de nitrogênio vem sendo um tema bastante estudado, com o uso de bactérias do gênero Azospirillium brasilense. Este trabalho teve como objetivo avaliar o inoculante Azospirillium brasilense na forma líquida em diferentes dosagens no tratamento de semente nos híbridos de milho Dow 2B210® e o Dow 2B500®. O experimento foi realizado no município de Palotina. O estudo foi realizado em delineamento de blocos ao acaso, em esquema fatorial 2x4, com três repetições. O Fator 1 foram os híbridos (2B 210H® e
2B500H® ) e o Fator 2 foram as dosagens do inoculante (TS com A. brasilense ): 0; 75 mL; 100mL e 125mL. Os parâmetros avaliados foram a altura de planta (cm), diâmetro do colmo (cm), massa fresca raiz (g) e massa fresca do caule (g), numero de fileiras por espiga, numero de grãos por fileiras, massa de mil grãos (g), e a produtividade (Kg ha-1). O uso do inoculante Azospirillium brasilenses na cultura do milho, na dosagem recomendada pelo fabricante diferiu em relação à testemunha na massa fresca da raiz. Em relação aos híbridos, diferiu significativamente na massa de mil grãos; mas nos demais parâmetros avaliados, não
mostraram resultados estatisticamente significativos, ao nível de 5% de probabilidade.

Publicado
2021-01-19
Seção
Artigos