Temperatura, pH e qualidade bromatológica de silagem de milho com e sem inoculante

Maria Isabel Rauber Neves; Vívian Fernanda Gai

  • Maria Isabel Rauber Neves
  • Vívian Fernanda Gai
Palavras-chave: Composição química; alimentação animal; fermentação biológica.

Resumo

Para otimizar o processo de produção da silagem, são realizados estudos diversos, como análises referentes a aplicação de inoculantes ou aditivos, com o intuito de apontar a significância ou não da mesma. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência da utilização de inoculante bacteriano no processo de produção de silagem de milho (Zea mays). O delineamento foi inteiramente casualizado o experimento foi distribuído em quarenta minissilos feitos com canos de PVC de 100mm de diâmetro dos quais vinte receberam forragem sem inoculante (grupo controle) e os outros vinte receberam forragem com inoculante (grupo experimental). Ambos os grupos foram submetidos às análises bromatológicas (PB, FDN e FDA), pH e matéria seca, referente aos períodos em que os silos foram abertos na sequência de vinte e quatro horas, de setenta e duas horas e de vinte e um dias. Também foram medidas as temperaturas em dezoito minissilos, sendo em nove do grupo experimental e em nove do grupo controle, respeitando o intervalo de seis horas nos primeiros sete dias e de vinte e quatro horas a partir do oitavo dia. Para análise de dados e avaliação da eficiência da utilização de inoculante bacteriano, foi utilizado estatística descritiva a partir da média, desvio padrão, análise de variância e, por fim, comparação de médias pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. A partir destas análises foi possível concluir que a utilização de inoculantes não apresentou diferença estatística significativa nos parâmetros analisados.

Publicado
2021-01-19