Fertilizante de liberação lenta no desenvolvimento inicial de mudas de pimentão e berinjela

Erik Nunes Gomes; Luiz Gabriel Gemin; Geraldo Muzeka; Überson Boaretto Rossa; Danielle Janaina Westphalen

  • Erik Nunes Gomes
  • Luiz Gabriel Gemin
  • Geraldo Muzeka
  • Überson Boaretto Rossa
  • Danielle Janaina Westphalen
Palavras-chave: Solanum melongena (L.); Capsicum annuum (L.); fertilização; fertilizante de liberação controlada.

Resumo

A produção de mudas de qualidade é fator fundamental para o sucesso na olericultura. Nessa perspectiva, a nutrição adequada das plantas em fase inicial é um dos aspectos a serem observados. Dentre as opções disponíveis para a fertilização em substrato estão os fertilizantes de liberação lenta (FLL). Considerando o exposto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar diferentes doses de FLL no desenvolvimento de mudas de berinjela e pimentão. A pesquisa foi realizada nas dependências do Instituto Federal Catarinense – Campus Araquari, com sementes da cultivar “Hibrida Ciça” e “Magda”, respectivamente para berinjela e pimentão. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com cinco doses de FLL em três repetições, tendo 12 plantas como unidade experimental. As doses utilizadas foram 0, 2, 4, 6, 8 kg/m³ de FLL de substrato base. Aos 60 e 47 dias após a semeadura, respectivamente para berinjela e pimentão, foram avaliadas as variáveis de altura, diâmetro do colo, relação entre altura e diâmetro do colo, massa seca da parte aérea, massa seca da raiz e massa seca total. A resposta das duas espécies foi diferenciada em relação às doses de fertilizante de liberação lenta. A berinjela mostrou-se mais responsiva à aplicação do produto, todavia, considerando os efeitos positivos no incremento de altura, diâmetro de colo e massa seca de parte aérea, pode-se considerar que o FLL foi viável também no incremento da qualidade das mudas de pimentão.

Publicado
2021-01-19