Alelopatia de trigo mourisco sobre a cultura da soja

João Nilton Farias Alves; Ana Paula Morais Mourão Simonetti

  • João Nilton Farias Alves
  • Ana Paula Morais Mourão Simonetti
Palavras-chave: Fagopyrum esculentum; Glycine max; extrato.

Resumo

O objetivo é avaliar o efeito do trigo mourisco (Fagopyrum esculentum) sobre a cultura da soja (Glycine max). O experimento foi realizado no Laboratório de Sementes e na casa de vegetação no CEDETEC localizado no Centro Universitário Assis Gurgacz, CascavelParaná, de outubro de 2016 a março de 2017; sendo utilizado o delineamento inteiramente casualizado. Com os tratamentos T1 (testemunha), T2 (extrato de raiz), T3 (extrato da parte aérea) e T4 (extrato de sementes), de trigo mourisco. Oito repetições, realizados em câmara de germinação do tipo (BOD), com controle de temperatura a 25°C e fotoperíodo 12 horas/luz. Os parâmetros avaliados no laboratório foram: IVG (índice de velocidade de germinação), % da germinação e de plantas normais/anormais, massa de plantas (g), tamanho da parte aérea (cm) e tamanho da raiz (cm). Depois as sementes de soja tratadas com os extratos foram semeadas em vasos, em casa de vegetação, avaliando os parâmetros IVE (índice de velocidade de emergência), comprimento da raiz (cm), parte aérea (cm) e massa fresca (g), onde os tratamentos citados foram ser realizados com seis repetições. Os dados obtidos foram submetidos à ANAVA, e as médias comparadas teste de “Tukey”, a 5% de significância, com auxílio do programa ASSISTAT 7.7. Logo, observou-se o T4 como o mais prejudicial ao desenvolvimento da soja se comparado a testemunha, destacando ainda que os demais tratamentos não apresentaram variação em relação ao T1, porém o T2 destacou-se como o mais benéfico para cultura da soja.

Publicado
2021-01-19