Avaliação de diferentes substratos no desenvolvimento inicial de viveiro do angico vermelho (Anadenanthera macrocarpa)
Daniela Meira; Henrique Minetto Rubin; Roberto Bordin; Rossano Feron Dagios; Carine Meier; Adalin Cezar Moraes de Aguir; Edison Bisognin Cantarelli
Resumo
O angico-vermelho, árvore da família Mimosaceae apresenta expressiva regeneração natural. Sendo que, as propriedades do substrato determinam potencial das mudas. O presente trabalho objetivou avaliar o desenvolvimento de angico vermelho em diferentes substratos, a fim de indicar o substrato ideal para seu desenvolvimento inicial de viveiro. O experimento foi realizado no viveiro florestal da Universidade Federal de Santa Maria, campus de Frederico Westphalen - RS. As mudas utilizadas foram disponibilizadas pelo mesmo. O delineamento utilizado foi de blocos ao acaso estruturado, composto por seis tratamentos e seis repetições, conduzido em casa de vegetação. Os substratos utilizados foram: T1 – 45% solo + 45% areia + 10% vermiculita; T2 – 45% solo + 45% areia + 10% vermiculita + 108g Osmocote®; T3 - 35% solo + 35% areia + 10% vermiculita + 20% cama de aves; T4 - 35% solo + 35% areia + 10% vermiculita + 20% esterco bovino; T5 - 35% solo + 35% areia + 10% vermiculita + 20% composto suíno; T6 - 35% solo + 35% areia + 10% vermiculita + 20% substrato para produção de cogumelos. As avaliações foram realizadas no transplante e após 6, 11, 23, 33 semanas, onde avaliou-se altura de planta, diâmetro do colo. Os dados foram submetidos à análise estatística, por meio do programa estatístico Genes (CRUZ, 2013). O T2 expressou maior incremento de crescimento em altura de planta e diâmetro do colo para mudas de angico vermelho. O T4 também pode ser uma alternativa, pois apresenta bom incremento de diâmetro do colo.