Qualidade fisiológica das sementes de milho (Zea mays L.) secadas em espigas em diferentes temperaturas

Cleverson Antonio Graeff; Eloir José Assmann

  • Cleverson Antonio Graeff
  • Eloir José Assmann
Palavras-chave: Armazenamento; secagem; vigor.

Resumo

A secagem de milho pode ter grande influência na qualidade fisiológica da semente, tanto na retirada antecipada do campo evitando a exposição da mesma ao clima, doenças, pragas, como também a temperatura utilizada na secagem. Objetivo desse trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica de sementes de milho quando submetidas a diferentes temperaturas determinando a sua tolerância e seus efeitos na longevidade. O híbrido utilizado foi o CD 308, colhido em Terra Roxa com uma umidade inicial de 22%, para serem avaliadas após secagem em temperaturas crescentes de dois em dois graus Celsius, sendo tratamento 1: 38ºC, tratamento 2: 40ºC, tratamento 3: 42ºC, tratamento 4: 44ºC, tratamento 5: 46ºC, tratamento 6: 48ºC e tratamento 7: 50ºC. O milho foi secado em espiga depois de removida as brácteas em estufa com circulação de ar e controle de temperatura, até a umidade final de 13,0%. Após a secagem a semente foi debulhada, tratada e armazenada em condições de temperatura e umidade ambiente em armazém convencional. O delineamento estatístico foi DIC com 4 repetições analisados no ASSISTAT. Foi avaliada a qualidade fisiológica da semente, através dos testes de Germinação, Frio, Envelhecimento Acelerado e Emergência em Areia. Concluiu-se que a secagem de semente de milho não pode ultrapassar os 46ºC comprometendo sua germinação vigor e longevidade.

Publicado
2021-01-18
Seção
Artigos