Produtividade de milho em resposta a doses de nitrogênio e inoculação das sementes com Azospirillum brasilense

Guilherme Mascarello; Luiz Antônio Zanão Júnior

  • Guilherme Mascarello
  • Luiz Antônio Zanão Júnior
Palavras-chave: Zea mays; inoculante; nitrogênio.

Resumo

Uma alternativa para reduzir a utilização de adubos nitrogenados na cultura do milho é a inoculação das sementes com bactérias diazotróficas. Elas têm a capacidade de fixar nitrogênio (N) atmosférico. O objetivo desse trabalho foi avaliar algumas características agronômicas e a produtividade da cultura do milho em função da aplicação de doses de N aplicadas em cobertura associadas à inoculação das sementes com Azospirillum brasilense. O experimento foi conduzido em Missal, PR, em um Latossolo Vermelho Eutroférrico, na safra 2014/2015. Os tratamentos foram gerados pelo esquema fatorial 3x2, sendo três doses de N aplicadas em cobertura (0, 25 e 50 kg ha-1 de N) associadas à inoculação ou não das sementes com Azospirillum brasilense. O delineamento adotado foi de blocos casualizados, com quatro repetições. Não houve interação significativa entre doses de N e inoculação das sementes com
Azospirillum brasilense. A adubação nitrogenada em cobertura influenciou de forma positiva a produtividade, massa de mil grãos e teor de proteína nos grãos. A aplicação de 50 kg ha-1 de N proporcionou os maiores resultados. A inoculação das sementes com Azospirillum
brasilense não influenciou nenhuma das variáveis avaliadas.

Publicado
2021-01-18
Seção
Artigos