Silício via foliar na produção e qualidade da cenoura

Fernanda Ludwig; Rogério Henrique Mayer; José Antônio Kroeff Schmitz

  • Fernanda Ludwig
  • Rogério Henrique Mayer
  • José Antônio Kroeff Schmitz
Palavras-chave: Daucus carota L.; adubação foliar; silicato de potássio; durabilidade póscolheita.

Resumo

A cenoura é uma hortaliça de grande importância econômica no Brasil, muito exigente em nutrientes. O silício é um elemento considerado benéfico, porém sua inclusão como fertilizante na horticultura é uma prática pouco usual. Em função do escasso referencial teórico existente sobre o efeito do silício na cultura da cenoura, o presente trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar a influência da aplicação foliar do silício na produção e qualidade de cenouras da cultivar “Shin Kuroda” produzidas a campo. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso com seis tratamentos e quatro repetições, sendo cada parcela composta por canteiros com as dimensões de 3,0 m x 1,0 m contendo três fileiras, espaçadas entre si de 0,30 m. Considerou-se como área útil, 1,0 m da linha central. Os tratamentos aplicados corresponderam às seguintes doses: 0 mg L-1 (T1), 132,0 mg L-1 (T2), 264,8 mg L-1 (T3), 397,2 mg L-1 (T4), 529,6 mg L-1 (T5), 662,0 mg L-1 (T6) de silício. A aplicação foi realizada quinzenalmente, com volume de 600 L ha-1. A colheita foi realizada de forma manual aos 95 dias após a semeadura. As cenouras foram avaliadas quanto a massa fresca total, de raiz e folhas por metro linear, massa fresca média de raiz, número de raízes por kg, comprimento de raiz, diâmetro de raiz, durabilidade pós-colheita e classificadas quanto ao tamanho e aparência. Não houve influência significativa das doses de silícios aplicadas via foliar na produção e qualidade da cenoura cultivar “Shin Kuroda”.

Publicado
2021-01-15