Maturidade fisiológica de sementes de Moringa oleifera (Lam)

Márcia Antonia Bartolomeu Agustini; Letícia Wendt; Cristiane Paulus; Marlene de Matos Malavasi; Fabiane Cristina Gusatto

  • Márcia Antonia Bartolomeu Agustini
  • Letícia Wendt
  • Cristiane Paulus
  • Marlene de Matos Malavasi
  • Fabiane Cristina Gusatto
Palavras-chave: Moringa; germinação; vigor; maturação.

Resumo

Este trabalho objetivou estudar a maturidade fisiológica das sementes de Moringa oleifera visando caracterizar a melhor época de colheita dos frutos. Estes, foram coletados de três árvores matrizes na cidade de Cascavel - PR, e classificados de acordo com a Carta de Munsell com base nas cores do epicarpo. As variáveis avaliadas foram os teores de água em massa fresca e massa de matéria seca das sementes e dos frutos, a germinação, e testes de vigor (índice de velocidade de germinação e condutividade elétrica). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e cinco
repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância, teste de normalidade e homogeneidade e, as médias, comparadas pelo teste de Tukey (P>0,05). Para os valores da condutividade elétrica e germinação (%), os estádios 3 e 4 apresentaram-se estatisticamente iguais. A maturidade fisiológica das sementes foi atingida no estádio 4 de maturação, com máximo acúmulo de matéria seca (95,89g), menor teor de água (42,74%) e maior índice de velocidade de germinação. Neste estádio, os frutos apresentavam epicarpo com coloração marrom escura e deiscência, enfatizando que a coloração dos frutos de Moringa oleifera pode
ser utilizada como parâmetro na avaliação da maturidade fisiológica das sementes.

Publicado
2021-01-15