Diferentes cortes e embalagens no processamento mínimo de chuchu

Simone Priscila Bottega; Jerusa Rech; Katiuça Sueko Tanaka; Aline Baptista Borelli; Carla Regina Baptista Gordin; Silvana de Paula Quintão Scalon

  • Simone Priscila Bottega
  • Jerusa Rech
  • Katiuça Sueko Tanaka
  • Aline Baptista Borelli
  • Carla Regina Baptista Gordin
  • Silvana de Paula Quintão Scalon
Palavras-chave: minimamente processado; pós-colheita; qualidade; Sechium edule Swartz

Resumo

O processamento mínimo de frutas e hortaliças é definido como sendo a operação que elimina as partes não comestíveis dos mesmos, sem que o vegetal perca a condição de produto fresco. Objetivou-se com este trabalho avaliar a qualidade e o tempo de conservação de chuchu minimamente processado submetido a diferentes tipos de cortes e embalagens, sob armazenamento refrigerado. Os frutos de chuchu (Sechium edule) foram obtidos no comércio local de Dourados/MS. Foram lavados em água corrente com detergente neutro e imersos em solução de hipoclorito de sódio a 2% por 5 minutos, logo após os chuchus foram descascados e novamente sanificados. O processamento mínimo foi realizado manualmente em cubos e fatias. Porções de aproximadamente 180 g de cada tipo de corte foram acondicionadas nas embalagens de polietileno com tampa e bandejas de poliestireno envoltas por filme de PVC de 17 µm para a avaliação da qualidade de chuchu minimamente processado. O armazenamento foi realizado em câmara fria regulada a 5,5 ± 1 °C por seis dias. Avaliaram-se, a cada dois dias, a firmeza, teores de sólidos solúveis totais e vitamina C, perda de massa e acidez titulável. Os resultados foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey para comparação de médias, a 5% de probabilidade. Não se observou influência da interação entre os tratamentos e o tempo de armazenamento sobre as variáveis estudadas. O chuchu minimamente processado, submetido a diferentes tipos de cortes e embalagens mantém a sua qualidade até o sexto dia de armazenamento.

 

Publicado
2020-12-17