Dimensões e densidade estomática em diferentes variedades de mandioca

Eli Carlos de Oliveira; Édison Miglioranza

  • Eli Carlos de Oliveira
  • Édison Miglioranza
Palavras-chave: face abaxial; funcionalidade estomática; Manihot esculenta Crantz

Resumo

Os estômatos compreendem o principal meio de troca gasosa das plantas. Na cultura da mandioca (Manihot esculenta Crantz), a redução do volume de água perdida pela planta ocorre por conta de alterações no mecanismo, tamanho e distribuição dos estômatos. O presente trabalho teve como objetivo comparar as dimensões dos estômatos e a densidade estomática de mandioca em diferentes variedades e nas diferentes regiões das folhas. Foram analisadas as regiões apical, mediana e basal de folhas completamente expandidas das variedades IAC 12, IAC 13, IAC 14, IAC 15 e IAC 90. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado num esquema fatorial 5x3 (cinco variedades e três regiões da folha) com três repetições. Os dados foram submetidos à anova e ao teste de média de Tukey. Foram avaliados diâmetro polar e equatorial dos estômatos e cálculados a densidade a funcionalidade estomática e a correlação entre os parâmetros.  De todos os parâmetros avaliados, apenas o diâmetro polar apresentou interação entre os fatores variedade e região da folha, enquanto que para os demais somente efeito isolado do fator variedade. Houve diferença nas dimensões e na densidade dos estômatos nas diferentes variedades de mandioca estudadas, sendo que há uma forte correlação negativa entre diâmetro equatorial e funcionalidade dos estômatos.

 

Publicado
2020-12-16