Alelopatia de extratos de crambe sobre sementes de milheto

Kelly Daiany Kunz; Tiago Ficagna; Clair Aparecida Viecelli; Gláucia Cristina Moreira

  • Kelly Daiany Kunz
  • Tiago Ficagna
  • Clair Aparecida Viecelli
  • Gláucia Cristina Moreira
Palavras-chave: Crambe abyssinica; Pennisetum Glaucum; compostos secundários; resíduo vegetal; forrageira.

Resumo

Os efeitos alelopáticos são mediados por substâncias que pertencem a diferentes categorias de compostos secundários O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito alelopático de extratos aquosos estáticos de plantas inteiras de crambe (Crambe abyssinica), sobre a germinação de sementes e desenvolvimento de plântulas de milheto. Os extratos foram obtidos por extração estática e foram adicionados nas concentrações de 0, 5, 10, 15 e 20 porcento em placas de petri com duas folhas de papel filtro, umedecida com 10 ml dos extratos. Os experimentos foram realizados no laboratório de Botânica e Fisiologia Vegetal da
Faculdade Assis Gurgacz, localizada no município de Cascavel – PR. O experimento foi conduzido em câmara de germinação do tipo BOD,controle de TºC e luz a 22ºC, com fotoperíodo de 12 horas (luz-escuro). A análise estatística foi efetuada seguindo o modelo de análise de variância, o delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, totalizando cinco tratamentos com quatro repetições com 25 sementes cada. Após sete dias, foram avaliadas a porcentagem de germinação (%), o comprimento da parte aérea e radicular (cm). As análises estatísticas foram realizadas através do programa estatístico Sisvar. A comparação entre as médias dos tratamentos foi realizada com a aplicação do teste de “Tukey” ao nível de 5% de probabilidade. Os resultados demonstraram um maior desenvolvimento radicular com 20% de extrato estático de raiz, e os demais tratamentos não diferenciaram entre si.

Publicado
2020-12-11