Controle do crestamento bacteriano comum por Saccharomyces cerevisiae, Saccharomyces boulardii e óleo essencial de laranja em feijoeiro suscetível e moderadamente resistente

Maico Rodrigo Breunig Hoffmann; Odair José Kuhn; José Renato Stangarlin; André Gustavo Battistus; Jullian Luis Stülp; Cristiane Claudia Meinerz

  • Maico Rodrigo Breunig Hoffmann
  • Odair José Kuhn
  • José Renato Stangarlin
  • André Gustavo Battistus
  • Jullian Luis Stülp
  • Cristiane Claudia Meinerz
Palavras-chave: Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli; controle alternativo; indução de resistência.

Resumo

O objetivo foi verificar a ocorrência de indução de resistência em feijoeiro suscetível e moderadamente resistente com o uso do indutor abiótico acibenzolar-S-metil (ASM) e bióticos (S. cerevisae, S. boulardii e Óleo de laranja) contra Xanthomonas anoxopodis pv. phaseoli em casa de vegetação e em campo. Utilizaram-se os tratamentos com óleo essencial de laranja (Orobor® 5 mL.L-1); Saccharomices cerevisiae ( 2 g.L-1); Saccharomices boulardii (2 g.L-1), acibenzolar-S-metil (100 mg.i.a..L-1) e água destilada. As aplicações dos tratamentos foram efetuadas sobre duas cultivares (resistente e suscetível) aos 14, 28 e 42 dias após a emergência. Em condições de campo não foi efetuada inoculação de X. anoxopodis pv. phaseoli, ao contrário da casa de vegetação. Foram observadas diferenças estatísticas entre tratamentos. As plantas tratadas com indutores bióticos bem como as plantas pré-tratadas com ASM, apresentaram maior produtividade, maior massa de grãos e menor severidade de doença. Plantas tratadas com leveduras reduzem a severidade do crestamento bacteriano comum do feijoeiro e aumentam sensivelmente a produtividade. Em condições de campo sob estresse hídrico, a aplicação de ASM proporciona custo metabólico, reduzindo a produtividade sem reduzir a severidade da doença. O óleo essencial de laranja não reduziu a severidade, porém, não interferiu nos parâmetros produtivos.

Publicado
2020-12-11