Metodologia para teste de envelhecimento acelerado em sementes de fisális (Physalis peruviana)

Priscilla Oro; Fabíola Villa; Janaína Dartora; Daniele Marini; Vanessa Daniele Mattiello; Patrícia Aparecida Favorito

  • Priscilla Oro
  • Fabíola Villa
  • Janaína Dartora
  • Daniele Marini
  • Vanessa Daniele Mattiello
  • Patrícia Aparecida Favorito
Palavras-chave: Physalis peruviana; vigor; teste de germinação.

Resumo

A aplicação dos testes de vigor em sementes de espécies frutíferas é uma prática que permite estimar e comparar lotes de sementes para diferentes objetivos. A falta de informações justificou o presente trabalho, objetivando-se avaliar metodologia do teste de envelhecimento acelerado em sementes de fisális. O experimento foi conduzido no Laboratório de Sementes e Mudas da UNIOESTE, Campus de Marechal Cândido Rondon, PR. As sementes empregadas no estudo foram colhidas de frutos maduros, de plantas de um ano instaladas na EPAMIG, Maria da Fé, MG. Na execução deste trabalho utilizaram-se caixas plásticas tipo Gerbox, onde as sementes foram distribuídas e colocadas em câmara de envelhecimento acelerado com água, com concentração de solução salina 20 e 40g de NaCl em 100mL de água, por períodos de 24h, 48h e 72h, em temperatura de 41°C. Após cada período, as sementes foram submetidas aos testes de germinação. A interpretação do teste foi realizada aos 7, 14 e 21 dias após a semeadura. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 3 (três tempos de envelhecimento x três concentrações de NaCl). Tanto para os tempos de envelhecimento, quanto para as concentrações de solução
utilizadas, os dados não diferiram estatisticamente. A utilização de solução salina no teste de envelhecimento acelerado inibiu sensivelmente o crescimento e desenvolvimento de fungos. O teste de envelhecimento acelerado não se mostrou eficaz na caracterização de vigor de lotes de sementes de fisális.

Publicado
2020-12-11