Qualidade fisiológica de lotes de sementes de feijão em função do armazenamento

Flávia Danieli Rech Cassol; Andrea Maria Teixeira Fortes; Joseli Viviane Ditzel Nunes; Marilei Rosane Veit; Marcia Cruz

  • Flávia Danieli Rech Cassol
  • Andrea Maria Teixeira Fortes
  • Joseli Viviane Ditzel Nunes
  • Marilei Rosane Veit
  • Marcia Cruz
Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L.; germinação; vigor.

Resumo

O feijão é a principal fonte proteica da dieta básica dos brasileiros, sendo necessário que o produtor adquira sementes de elevado potencial produtivo, que garantam as funções vitais da planta, caracterizadas por longevidade, germinação e vigor. O objetivo foi investigar a qualidade fisiológica de 5 lotes de sementes da cultivar IPR Tangará e se o armazenamento pode interferir neste fator. As análises foram realizadas logo após o recebimento e depois de 3 meses de armazenamento pelos testes de germinação, condutividade elétrica e envelhecimento acelerado no período de 6 e 12 horas. O tempo de armazenamento influenciou no teor de umidade, exceto no lote 1. O teste de germinação classificou os lotes sendo que o 4 e 5 apresentaram valores inferiores aos mínimos exigidos (80%). O envelhecimento acelerado e a condutividade elétrica foram eficientes para diferenciar os lotes quanto ao vigor, destacando o 1, 2 e 3 como superiores. O comprimento médio de raiz e parte aérea tiveram aumento após o armazenamento, sendo que a interação significativa foi observada apenas para o envelhecimento acelerado de 12 horas. Diante dos resultados é possível verificar que existe diferença fisiológica entre os lotes e que o período de armazenamento afeta a integridade das sementes.

Publicado
2020-12-11