Nodulação e desenvolvimento vegetativo de soja com adubação orgânica e química

Renato Cassol de Oliveira; Elisandro Matzech

  • Renato Cassol de Oliveira
  • Elisandro Matzech
Palavras-chave: Fixação biológica de nitrogênio; Bradyrhizobium japonicum; húmus

Resumo

O Brasil foi responsável por 26,8% da safra mundial de soja (Glycine max (L.) Merril), produzindo 67,86 milhões de toneladas do grão, na safra 2009/10. O nitrogênio é considerado o principal macro-nutriente para essa cultura e pode ser fixado biologicamente por organismos de forma simbiótica sendo que esse processo de fixação pode ser prejudicado pelo tratamento de sementes causando prejuízo à inoculação. Visando verificar a nodulação e o desenvolvimento vegetativo sob adubação química e orgânica no cultivo da soja, este trabalho foi desenvolvido. Para isso, cinco tratamentos com quatro repetições cada, foram
implementados a campo, sendo eles: semente sem adubos e sem inoculante; semente + húmus granulado inoculado; semente + NPK; semente inoculada + NPK e semente inoculada + húmus granulado. O inoculante utilizado foi o Bradyrhizobium japonicum na dosagem de 100g/50Kg de semente. A coleta de dados foi realizada aos 40 e 65 dias após a semeadura e quantificou-se a nodulação e mensurou-se o desenvolvimento vegetativo. A avaliação da nodulação e desenvolvimento vegetativo de soja com adubação orgânica e química com e sem adição de inoculante em diferentes pontos, não diferiram estatisticamente demonstrando o comportamento indiferenciado das plantas de soja com relação aos parâmetros analisados.

Publicado
2020-12-08