Alelopatia de espécies forrageiras na germinação e no crescimento da soja

Rosane Krohling Lira; Andréa Maria Teixeira Fortes; Antônio Marcos Camozzato

  • Rosane Krohling Lira
  • Andréa Maria Teixeira Fortes
  • Antônio Marcos Camozzato
Palavras-chave: Lolium multiflorum; Triticosecale; Raphanus sativus

Resumo

As próprias plantas cultivadas podem exercer efeitos alelopáticos sobre outras culturas. Com o objetivo de avaliar os efeitos alelopáticos do exsudados das raízes e dos extratos aquosos de azévem, triticale e nabo forrageiro sobre a germinação e o crescimento inicial de plântulas de soja, foram conduzidos dois bioensaios. No bioensaio de germinação foram utilizados exsudados da raiz utilizando papel germitest. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 4 repetições para cada uma das espécies, sendo cada uma destas com 50 sementes para os 8 tratamentos. As sementes foram descartadas e o mesmo papel reutilizado para a germinação da semente de soja por 7 dias, utilizando os exsudados das radículas como solução – teste. No bioensaio de crescimento foi utilizado extrato aquoso da parte radicular das espécies analisadas sobre o crescimento inicial da soja. Através dos resultados obtidos, não houve interação significativa quanto à porcentagem de sementes germinadas, o tempo médio e a velocidade de germinação no bioensaio de germinação. Para o comprimento médio da raiz das sementes de soja houve interação significativa utilizando o extrato aquoso de triticale. Pode-se verificar que o triticale não é uma espécie recomendável como cobertura de inverno, pois pode interferir no crescimento inicial da soja.

Publicado
2020-12-08