Crescimento do sorgo granífero e disponibilidade de fósforo em solos de diferentes texturas submetido à fertilização fosfatada

Fábio Steiner; Maria do Carmo Lana; Tiago Zoz; Jucenei Fernando Frandoloso; Viviane Ruppetthal

  • Fábio Steiner
  • Maria do Carmo Lana
  • Tiago Zoz
  • Jucenei Fernando Frandoloso
  • Viviane Ruppetthal
Palavras-chave: Sorghum bicolor L.; fertilizante fosfatado; fósforo disponível

Resumo

O sorgo granífero é uma cultura que vem despertando grande interesse por parte dos agricultores para o cultivo no Estado do Paraná. Porém, constatou-se haver poucas informações sobre a necessidade da cultura a adubação fosfatada. Assim, conduziu-se um experimento em condições de casa de vegetação com o objetivo de avaliar a disponibilidade de fósforo e o crescimento inicial do sorgo granífero em função da aplicação do fertilizante organomineral, microgranulado Umostart® em comparação ao fertilizante mineral fosfato monoamônico em solos com diferentes texturas. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro repetições e os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 2 x 2 x 5, constituído por dois solos (argiloso e arenoso); duas fontes de fósforo (Umostart® e MAP) e cinco doses (0, 30, 60, 90 e 120 kg ha-1 de P2O5). Aos 45 dias após a emergência procedeu-se as avaliações de altura de planta; matéria seca da parte aérea, e teor e acúmulo de P na parte aérea de plantas de sorgo granífero. Os resultados evidenciaram que a altura de planta, a produção de matéria seca e o conteúdo de P na parte aérea do sorgo responderam de forma quadrática, independentemente da fonte utilizada em ambos os solos. O híbrido de sorgo DKB 510 responde até a dose de 140 e 90 kg ha-1 de P2O5 em produção de matéria seca para as fontes Umostart® e MAP, respectivamente.

Publicado
2020-12-08