Influência da calagem na disponibilidade de zinco e no desenvolvimento da cultura do milho cultivado em Latossolo Vermelho Eutroférrico

Fábio Steiner; Rubens Fey; Jucenei Fernando Frandoloso; Tiago Zoz

  • Fábio Steiner
  • Rubens Fey
  • Jucenei Fernando Frandoloso
  • Tiago Zoz
Palavras-chave: Zea mays; micronutriente; acidez do solo; calcário.

Resumo

Com o objetivo de verificar os efeitos de doses de calcário sobre a disponibilidade de zinco e o desenvolvimento inicial da cultura do milho, conduziu-se um experimento em Latossolo Vermelho eutroférrico (LVef), de textura argilosa, em condições de cultivo protegido, na Área Experimental da UNIOESTE, Campus de Marechal Cândido Rondon, PR. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com 7 tratamentos e 3 repetições. As doses de calcário corresponderam a 0; 0,33; 0,66; 1; 1,33; 1,66 e 2 vezes a dose necessária para elevar a saturação de bases a 70%, correspondendo a: 0; 0,74; 1,48, 2,22; 2,96; 3,70 e 4,44 Mg ha-1. Após 15 dias de incubação, semeou-se o híbrido simples AG 6090. As avaliações foram realizadas em duas épocas de amostragem aos 20 e aos 40 dias após a emergência (DAE). O aumento da dose de calcário reduziu o teor de Zn no solo. Contudo, essa diminuição, não afetou o desenvolvimento do milho, pois o teor disponível de Zn no tecido se manteve em níveis adequados. Para as avaliações das variáveis de desenvolvimento do milho, houve diferença significativa apenas para o número de folhas por planta e diâmetro do colmo aos 20 DAE e, para a altura de planta aos 40 DAE. As variáveis massas secas da parte aérea e da raiz nas duas amostragens não foram significativamente influenciadas pelas doses de calagem.

Publicado
2020-10-20