Fosfato de Gafsa e fungos solubilizadores de fosfato e seus efeitos na cultura do trigo

Fábio Steiner; Maria do Carmo Lana; Jucenei Fernando Frandoloso; Rubens Fey; Tiago Zoz

  • Fábio Steiner
  • Maria do Carmo Lana
  • Jucenei Fernando Frandoloso
  • Rubens Fey
  • Tiago Zoz
Palavras-chave: Triticum aestivum; adubação fosfatada; solubilização de fosfato.

Resumo

Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da aplicação de fosfato natural reativo de Gafsa e da inoculação de fungos solubilizadores de fosfato sobre a absorção de P e o desenvolvimento do trigo, cultivado em Latossolo Vermelho eutroférrico. O experimento foi conduzido em condições de casa de vegetação, em vasos de capacidade de 8 dm3. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizado, com quatro tratamentos: fosfato natural de Gafsa (240 mg dm-3 de P2O5); fosfato de Gafsa + FSF (108 UFC mL-1); FSF e controle com cinco repetições. A dose de fosfato natural de Gafsa foi aplicado em todo o volume de solo. Na base de semeadura também aplicou-se 120 mg dm-3 de K2O, na forma de cloreto de potássio. A adubação nitrogenada foi realizada semanalmente, aplicando-se via solução 10 mg dm-3 de N na forma de uréia. Os FSF (mistura de um Aspergillus sp. e um Penicillium sp.) foram inoculados três dias após a emergência do trigo. Aos 47 dias após a emergência procedeu-se as avaliações de altura de planta; matéria seca da parte aérea e de raiz, volume radicular, e teor e acúmulo de P na parte aérea. A aplicação de fosfato natural reativo de Gafsa de forma isolada ou associada à inoculação de fungos solubilizadores de fosfato favorece a absorção de P e o desenvolvimento da CD 108. Entretanto, quando a inoculação de fungos solubilizadores de fosfato é realizada sem aplicação de fosfato, a mesma possui pouco efeito sobre o desenvolvimento do trigo.  

Publicado
2020-10-20