Fungicidas químicos e biológicos no controle de doenças na cultura da soja

  • Pedro Henrique Belasco
  • Cornélio Primieri
Palavras-chave: Glycine max; Meio ambiente; Agentes biológicos.

Resumo

Resumo: A utilização de fungicidas biológicos vêm ganhando destaque no cenário brasileiro, em detrimento à utilização de fungicidas químicos, visto que os fungicidas biológicos possuem um potencial relativo à economia e maiores benefícios se comparado aos fungicidas químicos. Neste sentido, o objetivo deste experimento consiste em avaliar a produtividade da cultura da soja submetida a aplicações de defensivos químicos e biológicos no controle de doenças. Este experimento foi conduzido na Fazenda Escola do Centro Universitário da Fundação Assis Gurgacz-FAG, em Cascavel-PR, no período de 10 de outubro de 2023 a 12 de fevereiro de 2024. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados (DBC) com sete tratamentos: tratamento 1: testemunha, tratamento 2: Difenoconazol + Ciproconazol (químico), tratamento 3: Clorotalonil (químico), tratamento 4: Caravan (biológico), tratamento 5: Difenoconazol + Ciproconazol + Caravan, tratamento 6: Clorotalonil + Caravan, tratamento 7: Difenoconazol + Ciproconazol + Clorotalonil. O experimento foi semeado a campo com parcelas de 0,45 m de espaçamento, e cinco linhas de seis metros de comprimento, durante o desenvolvimento da cultura foram realizadas as aplicações dos fungicidas de V4 a R6. Os parâmetros avaliados foram, número de vagens por planta, massa de mil grãos e produtividade. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5 % de significância, com auxílio do programa estatístico SISVAR. Houve diferença estatística nos parâmetros avaliados. Especificamente, o manejo mais satisfatório para os três parâmetros avaliados, seria a aplicação de Difenoconazol + Ciproconazol + Clorotalonil, nas condições do estudo.

Publicado
2025-10-08