INFLUÊNCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE SEMENTES DE TRIGO NA GERMINAÇÃO E VIGOR

Palavras-chave: Triticum aestivum L, Bromatologia, Envelhecimento acelerado, Matéria Seca, Proteínas

Resumo

O trigo (Triticum aestivum L.) é um dos principais cereais para a alimentação humana em escala global, a produção exige tecnologia e manejo adequados para garantir a produtividade e a qualidade das sementes. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da composição química de três cultivares de trigo na capacidade de germinação e vigor. O estudo foi conduzido no laboratório do Centro Universitário La Salle - Unilasalle/Lucas, em Lucas do Rio Verde, Mato Grosso. As sementes utilizadas foram as cultivares BR 18, BRS 264 e BRS 404. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado. As sementes foram submetidas aos testes padrão de germinação, primeira contagem e envelhecimento acelerado. Os dados foram submetidos a análise de variância, determinados a partir do teste de Tukey a 5% de significância para comparação de médias. Para a análise bromatológica, realizaram-se avaliações em triplicata dos teores de matéria seca, umidade, proteína bruta, extrato etéreo e fibra bruta nos lotes das cultivares estudadas. Os resultados foram interpretados por meio da média aritmética, do desvio padrão e do coeficiente de variação. As cultivares BR 18 e BRS 264 não se distinguiram estatisticamente entre si no teste de germinação. A cultivar BRS 404 apresentou a menor percentagem em vigor. As cultivares não diferiram entre si somente nos teores de fibra bruta. Conclui-se que componentes químicos, como matéria seca, proteína, extrato etéreo, umidade e fibra bruta, influenciam positivamente na germinação e vigor das sementes de trigo.

Biografia do Autor

Oziane Paula Cabral, Universidade La Salle - Unilasalle Lucas

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade La Salle em Lucas do Rio Verde, Mato Grosso (2024). Atualmente é Analista de Sistemas de Automação. Possui experiências na área de Agricultura de precisão e digital.

Queli Ruchel, Universidade La Salle - Unilasalle Lucas

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria, campus de Frederico Westphalen (2012), mestrado (2014) e doutorado (2018) em Fitossanidade pela Universidade Federal de Pelotas, com doutorado sanduíche na Texas AM University, EUA (2017). Atualmente é docente e coordenadora do curso de Engenharia Agronômica do Centro Universitário La Salle de Lucas do Rio Verde-MT. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Herbologia (Matologia), atuando principalmente nos seguintes temas: ecofisiologia, competição, controle integrado de plantas daninhas, mecanismo de ação de herbicidas e resistência de plantas daninhas a herbicidas.

Ivonete Hoss, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Doutoranda em Química Orgânica pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), com Mestrado em Química Aplicada pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) e graduação em Química Licenciatura pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Possui experiência docente no ensino superior desde 2016, tendo lecionado disciplinas como Química Geral, Química Orgânica, Química Analítica, Física, Fertilidade do Solo, Tecnologia de Produtos de Origem Animal e orientação de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), em cursos de Engenharia Agronômica, Engenharia Civil, Biomedicina e Farmácia. Atuou como Professora Colaboradora na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus de Sinop, entre 2016 e 2017, ministrando disciplinas de Química Geral, Orgânica e Analítica nos cursos de Farmácia, Agronomia, Engenharia Ambiental e Ciências em Química.Possui sólida atuação em laboratórios de análises químicas e bromatológicas, incluindo gerenciamento da qualidade, com experiência na implantação, interpretação e auditoria de sistemas de gestão baseados nas normas ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017 e ISO 9001. Foi responsável técnica pelos laboratórios de análises químicas, de bromatologia e de análise de solos. Atua como responsável técnica da indústria HL QUÍMICA, dedicada à produção de ARLA 32.Atuou também na área de Bioequivalência Farmacêutica, com experiência no desenvolvimento e validação de metodologias bioanalíticas utilizando os sistemas UPLC-MS/MS, HPLC-MS/MS, HPLC-UV e HPLC-RF, e técnicas de preparo de amostra como precipitação de proteínas, ELL, SPE e SPME. É coordenadora, fundadora e pesquisadora do projeto de cultivo de lúpulo em Lucas do Rio Verde MT, com enfoque em pesquisas aplicadas ao desenvolvimento agrícola regional.

Akilla Justino da Silva Ribeiro, Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT)

Possui curso técnico/profissionalizante em Biotecnologia pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, IFMT, campus de Lucas do Rio Verde, Mato Grosso (2021). Graduação em andamento em Engenharia Química pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus de Várzea Grande.

Helder Lucas do Nascimento Silva, Universidade La Salle - Unilasalle Lucas

Engenheiro Agrônomo formado no Centro Universitário La Salle - Lucas do Rio Verde em 2024. Graduado em Gestão de Recursos Humanos (2016-2018). Atua nas áreas de Pesquisa e Desenvolvimento, Melhoramento Genético, possui experiência em fiscalização, análise de documentos, testes de germinação e dias de campo, processamento de imagens para machine learning no setor agrícola.

Heloisa Aguiar Santos, Universidade La Salle - Unilasalle Lucas

Possui graduação em Engenharia Agronômica pelo CENTRO UNIVERSITARIO LA SALLE - UNILASALLE - LUCAS (2024). Atualmente é Assistente de pesquisa na Inova Genética Ltda. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em melhoramento genético.

Publicado
2025-09-23