Influência de plantas de cobertura nas propriedades físicas do solo
Resumo
O objetivo deste experimento foi avaliar a utilização de plantas de cobertura na melhoria de propriedades físicas do solo em primeiro ano de utilização. O experimento foi conduzido no Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz, localizado no município de Cascavel, Paraná, no período de dezembro de 2023 a maio de 2024. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados (DBC), com seis tratamentos e quatro repetições, totalizando 24 parcelas de 4,10 x 4,50 m. As espécies utilizadas foram as seguintes: T1 – testemunha, T2 - feijão-de-porco (Canavalia ensiformis), T3 – labe-labe (Dolichos lablab), T4 - mucuna preta (Mucuna pruriens), T5 - crotalária (Crotalária spectabillis) e T6 - mix contendo as quatro plantas. Todas as culturas foram semeadas manualmente com espaçamento entre linhas de 0,45 m e sem adubação química. Realizou-se duas capinas manuais nos estágios iniciais das plantas e, aos 102 dias a dessecação química a qual foi realizada de acordo com o manejo da Fazenda Escola. Foram avaliados os seguintes parâmetros: densidade do solo (g cm-3), porosidade total (%) e resistência do solo a penetração (MPa). Após a coleta de dados e análise dos parâmetros, realizou-se o teste de normalidade Shapiro-Wilk e os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), as médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 % de significância com auxílio do software estatístico SISVAR. Não houve alterações significativas para Ds e Pt após um ano de cultivo de plantas de cobertura. A RSP diferenciou-se apenas na profundidade de 0,20-0,30 m onde a mucuna preta apresentou potencial para diminuir a resistência nessa profundidade.