Estratégias de manejo de doenças na soja: análise da aplicação de fungicidas nos estádios vegetativos iniciais
Resumo
As doenças fúngicas podem afetar drasticamente a produtividade das lavouras. Assim, o objetivo deste experimento foi avaliar a eficácia da aplicação de fungicidas em estádio vegetativo inicial da cultura da soja em relação ao manejo convencional de doenças. O experimento foi conduzido em área experimental no Centro de Desenvolvimento e Difusão de Tecnologias - CEDETEC, localizado no Centro Universitário Assis Gurgacz, em Cascavel, no Paraná, no período de outubro de 2023 a março de 2024. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados (DBC), contendo seis tratamentos: T1 - Testemunha (sem aplicação de fungicidas); T2 - Aplicação Zero Cypress® + Fox® Xpro + Ativum® + Fusão® ;T3 - Aplicação Zero Bravengis® + Fox® xPro + Ativum® + Fusão® ;T4 - Aplicação zero Nativo® + Fox® xPro + Ativum® + Fusão®; T5 - Manejo convencional (sem aplicação zero) Fox Xpro® + Ativum® + Fusão® ; T6 - Manejo convencional (sem aplicação zero) Sugoy® + Excalia Max® + Fusão®. Cada parcela foi composta por 5 linhas de semeadura, espaçadas 0,45 m e com 5 metros de comprimento, totalizando 11,25 m², com 4 repetições de cada tratamento. Os parâmetros avaliados foram produtividade, massa de mil grãos, percentual de desfolhamento e severidade das doenças fúngicas, cujas médias foram expressas em Área Abaixo da Curva do Progresso da Doença (AACPD) e, também, calculou-se a a viabilidade econômica para cada programa de aplicação de fungicidas. A análise de produtividade mostrou que todos os tratamentos com fungicidas superaram a testemunha, mas não houve diferença estatística entre eles. Para massa de mil grãos, os tratamentos somente se diferenciaram da testemunha. Independente do uso de aplicação V0 não ocorreu diferença estatística para a AACPD e desfolha entre os tratamentos com aplicação de fungicidas. Economicamente, o T5, com três aplicações de fungicida (sem aplicação V0), mostrou-se o mais lucrativo.
