Tratamento das sementes com biopotencializador para amenizar o estresse salino em plântulas de milho

  • Murilo Gustavo Andrade Xavier
  • Ruth Teles Barbosa
  • Ianca Beatriz Paes Aragão Ferreira UEMS Aquidauana
  • Jiovana Kamila Vilas Boas
  • Gilciany Ribeiro Soares
  • Fábio Steiner
  • Damaris Mariano Pereira Rodrigues
Palavras-chave: Bioestimulante; Estresse salino; Zea mays L.

Resumo

A salinidade causada pelo excesso de sais na solução do solo ou na água de irrigação é um dos principais estresses abióticos que limitam a germinação e o crescimento das plantas. No entanto, há evidências de que o uso de biopotencializador pode mitigar os efeitos adversos da salinidade. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito do tratamento das sementes com doses de biopotencializador (Seed+®) na indução da tolerância de plântulas de milho, [Zea mays L., híbrido LG 6304 PRO), submetidas à níveis de salinidade da água de irrigação. Os tratamentos foram dispostos no delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 × 4: três níveis de salinidade da água de irrigação [0 MPa (controle); –0,1 MPa (estresse suave) e –0,4 MPa (estresse moderado) e quatro doses do biopotencializador Seed+® (0, 5, 10 e 20 mL kg–1 de semente), com quatro repetições. Após 16 dias de exposição ao estresse salino, foram avaliados a emergência, índice de velocidade de emergência, tempo médio de emergência, comprimento e matéria seca das plântulas. Os resultados evidenciaram que o tratamento das sementes com doses do biopotencializador Seed+® resultaram em efeitos benéficos no crescimento das raízes das plântulas expostas às condições controle e estresse salino moderado. No entanto, as doses de biopotencializador resultaram no atraso da emergência das plantas e na inibição do crescimento da parte aérea das plântulas expostas às condições controle e estresse salino suave. A aplicação de Seed+® não teve efeito sobre a emergência e crescimento das plântulas.

Publicado
2024-05-27