Germinação e crescimento inicial do milho com aplicação de doses de bioestimulante e irrigação de água salina

  • Paulo Ricardo Resende Dias UEMS
  • Diógenes Martins Bardiviesso UEMS
  • Ruth Teles Barbosa UEMS
  • Ianca Beatriz Paes Aragão Ferreira UEMS
  • Jiovana Kamila Vilas Boas UEMS
  • Fábio Steiner Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Resumo

A salinidade é um dos principais estresses abióticos que limitam a germinação e o crescimento inicial das plantas no campo, especialmente em regiões áridas e semiáridas ou em áreas irrigadas com águas salinas. Há evidências que o tratamento das sementes com bioestimulante pode amenizar os efeitos negativos do estresse salino na germinação e no crescimento inicial das plântulas de milho. Um estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação de doses de bioestimulante (Crop Evo®) no tratamento das sementes sobre a indução da tolerância das plântulas de milho [Zea mays L., híbrido simples LG 6304 PRO) ao estresse salino. Os tratamentos foram dispostos no delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 × 4: três níveis de salinidade da água de irrigação [0 MPa (controle); –0,1 MPa (estresse salino suave) e –0,4 MPa (estresse salino moderado) e quatro doses de bioestimulante (0, 5, 10 e 20 mL kg–1 de semente), com quatro repetições de 50 sementes. Após 16 dias de exposição das plantas à salinidade, foram avaliadas a taxa de emergência e o crescimento inicial das plantas. Os resultados indicaram que a aplicação de bioestimulante (Crop Evo®) no tratamento das sementes pode ser utilizada para atenuar os efeitos negativos do estresse salino suave na velocidade de emergência e no crescimento inicial das plântulas de milho. No entanto, o uso de bioestimulante não tem capacidade de melhorar o crescimento inicial das plântulas de milho expostas às condições de estresse salino moderado.

Biografia do Autor

Paulo Ricardo Resende Dias, UEMS

Curso de Graduação em Agronomia, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Cassilândia (MS).

Diógenes Martins Bardiviesso, UEMS

Curso de Graduação em Agronomia, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Cassilândia (MS).

Ruth Teles Barbosa, UEMS

Programa de Pós-Graduação em Agronomia – PGAGRO, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Aquidauana (MS).

Ianca Beatriz Paes Aragão Ferreira, UEMS

Programa de Pós-Graduação em Agronomia – PGAGRO, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Aquidauana (MS).

Jiovana Kamila Vilas Boas, UEMS

Programa de Pós-Graduação em Agronomia – PGAGRO, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Aquidauana (MS).

Publicado
2024-08-27