Potencial alelopático do tabaco como bioherbicida no controle do capim-amargoso e seu efeito no desenvolvimento do milho

  • Alan Dheikson Ribeiro
  • Nayara Parisoto Boiago
Palavras-chave: Nicotiana tabacum; glifosato; mesotriona

Resumo

Resumo: O experimento foi realizado no Centro Universitário FAG, em delineamento em blocos casualizados,  com quatro tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos utilizados foram, água destilada, extrato de tabaco 100% e herbicidas comerciais, glifosato e mesotriona. O extrato de tabaco foi obtido através das folhas secas da planta de fumo (Nicotiana tabacum), misturado com água destilada a uma temperatura de 80° C. Para o extrato, foi utilizado uma concentração 200 g L- 1 e para os herbicidas, ambos foram preparados com a dosagem recomendada pelo fabricante.  Quanto a semeadura, tanto o capim-amargoso quanto o milho, foram feitos em vasos com capacidade de 10 L. O número de perfilhos, comprimento da raiz e altura da planta, são os parâmetros avaliados do capim-amargoso. Para o milho, a massa seca, número de folhas, tamanho médio das raízes, diâmetro do colmo e altura do colmo foram avaliados. Os dados foram submetidos a análise estatística descritiva, teste de normalidade de Anderson-Darling e análise de variância, e as médias foram comparadas pelo Teste Tukey, no software Minitab, com 5% de significância. Com os resultados obtidos concluímos que o extrato de folhas de tabaco não exerce efeito alelopático inibitório sobre o capim-amargoso como os demais herbicidas comerciais testados. Já em relação ao milho, não houve efeito alelopático sobre seu desenvolvimento.

Publicado
2022-10-24
Seção
Artigos