Salinidade na emergência do girassol

  • João Felipe Peixoto Marques Unioeste
  • Reginaldo Ferreira Santos
  • Flavio Gurgacz
  • Juliana de Souza Pinto
  • Cintia Daniel
  • Vitória Hubner
Palavras-chave: potencial osmótico, oleaginosa, germinação

Resumo

O girassol é cultivado praticamente em todo o território nacional pois se desenvolve na maioria dos solos agricultáveis, o estudo e desenvolvimento dessa oleaginosa é essencial considerando o seu potencial para produção de óleo, podendo ter destinação alimentícia ou para a produção de biodiesel. O efeito da salinidade presente no solo sobre as culturas se reflete primeiramente na germinação. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é avaliar a influência do estresse salino provocado pela presença de sais em diferentes concentrações na emergência das plântulas de girassol. O experimento foi conduzido na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado (DIC) com cinco tratamentos e dez repetições. Os tratamentos avaliados foram os cinco níveis de potenciais osmóticos (0,0; -0,3; -0,6; -1,2 e -1,8 MPa) por meio do uso de cloreto de sódio (NaCl) para simulação de estresse salino. Aos 15 dias após a semeadura foram avaliados o índice de velocidade de emergência (IVE), tempo médio de emergência (TME) e as características morfométricas da cultura. Os parâmetros índice de velocidade de emergência (IVE) e o tempo médio de emergência (TME) de plântulas de girassol foram afetados negativamente pelo aumento da concentração salina. Para as variáveis altura de plantas, diâmetro do caule, largura da folha e comprimento foliar, houve um decréscimo linear quando submetidos ao estresse salino, onde as maiores médias foram obtidas no tratamento controle.

Publicado
2022-08-26
Seção
Artigos