Salinidade na emergência do algodoeiro

  • Cintia Daniel Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Reginaldo Ferreira Santos
  • Juliana Souza Pinto
  • Vitória Hubner
  • Thomas Oehninger Ramos
Palavras-chave: Gossypium hirsutum; salinização; estresse.

Resumo

O algodoeiro é uma cultura de extrema importância socioeconômica para o país. A cadeia da cultura é complexa e de alto valor agregado, tornando-se o maior interesse a obtenção de produtos como o óleo vegetal, alimento animal e a fibra têxtil. Os efeitos nocivos do sal para a cultura, manifestam-se principalmente na emergência das plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do estresse salino provocado pela presença de sais em diferentes concentrações na emergência de plantas de algodão. Adotou-se delineamento experimental inteiramente casualizado, sendo cinco tratamentos com dez repetições, totalizando 50 unidades experimentais. Os tratamentos foram submetidos a cinco níveis de potenciais osmóticos (T1:0,0; T2:-0,3; T-3:-0,6; T-4:-1,2 e T-5:-1,8 MPa) por meio do uso de cloreto de sódio (NaCl) para simulação de estresse salino. Aos 15 dias após a semeadura foram avaliados os seguintes parâmetros: índice de velocidade de emergência (IVE); tempo médio de emergência (TME); altura de plântulas; número de folhas e comprimento de folhas. À medida que o potencial osmótico do meio tornou-se mais negativo, pode-se verificar uma redução drástica no indice de emergêngia  e atraso no tempo médio de emergência. A altura de plântula foi afetada pelos níveis de salinidade, podendo observar que conforme as  concentração dos sais na solução aumentaram, houve uma drstica queda na altura das plântulas. O comprimento e a número de folhas foi pouco afetada pelas concentrações de NaCl aplicadas.

Publicado
2021-12-10
Seção
Artigos