Desenvolvimento e produção de plantas de soja tratadas com ácido 2,4 diclorofenoxiacético em subsodagem

  • Rafael Fröhlich
  • Vandeir Francisco Guimarães Unioeste
  • Roberto Cecatto Junior Unioeste
  • Tauane Santos Brito Unioeste
  • André Silas Lima Silva Unioeste
  • Deise Cadorin Vitto Unioeste
  • Michele Aline Anklan Unioeste
Palavras-chave: Glycine max L.; Arquitetura vegetal; Retardantes vegetais; Manejo hormonal.

Resumo

A soja exige grandes investimentos em tecnologia visando o aumento da produtividade e redução dos fatores adversos ao desenvolvimento pleno da cultura. Objetivou-se avaliar as alterações na arquitetura da planta de soja e seus componentes de produção, em resposta à aplicação de ácido 2,4 diclorofenoxiacético (2,4-D) em subdosagem. Em cultivo protegido, seguiu-se o delineamento de blocos ao acaso, com seis tratamentos e cinco blocos. Os tratamentos consistiram em doses de produto comercial a base de ácido 2,4 diclorofenoxiacético: controle, dose 20 ml ha-1 de produto comercial (P.C.), dose 40 mL ha-1 de P.C., dose 60 mL ha-1 de P.C., dose 80 mL ha-1 de P.C., dose 100 mL ha-1 de P.C. Os tratamentos foram impostos no estádio vegetativo V5, onde foi realizada as aplicações dos tratamentos via pulverização foliar. Foram realizadas as análises de altura de plantas, diâmetro basal de caule, massa seca da parte aérea, área foliar, 30 dias após a aplicação dos tratamentos e avaliações dos componentes de produção ao final do ciclo de desenvolvimento da cultura. A aplicação de 2,4-D provocou alterações na arquitetura de planta, e favoreceu a produção de matéria seca, contribuindo também no acréscimo dos componentes produtivos. A produção por planta aumentou em 61% quando a dose calculada foi de 48,84 mL de produto comercial por hectare. Assim, determinou-se a viabilidade técnica no uso de subdosagens de ácido diclorofenoxiacético para aumento de produção vegetal em plantas de soja.

Publicado
2021-11-09
Seção
Artigos