Qualidade fisiológica de sementes de soja em função dos tratamentos e tempo de armazenamento

Mônica Gabrieli Camilo; Norma Schlickmann Lazaretti

  • Mônica Gabrieli Camilo
  • Norma Schlickmann Lazaretti
Palavras-chave: Glycine max (L.) Merril; inseticida; crescimento inicial

Resumo

A cultura da soja (Glycine max (L.) Merril) é uma leguminosa amplamente implantada no mundo todo, e para se obter o sucesso de seu cultivo, há necessidade de associar com algumas técnicas de implantação, sendo o tratamento de sementes com inseticida indispensável pois a cultura está muito suscetível ao ataque de pragas e doenças nas fases iniciais de seu desenvolvimento. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho da semente de soja tratada com diferentes combinações de inseticida quando submetidas por diversos períodos de armazenamento, avaliando então a qualidade fisiológica da semente e o crescimento inicial das plântulas de soja. Os experimentos foram desenvolvidos no Laboratório de Sementes do Centro Universitário Assis Gurgacz, durante os meses de setembro a outubro de 2019. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial 3x4, sendo três tratamento de semente (Thiamethoxam, Imidacloprido + Tiodicarbe e testemunha (sem tratamento) e quatro períodos de armazenamento (0, 15, 30 e 45 dias após o tratamento). As variáveis avaliadas foram germinação, comprimento de plântulas e matéria seca de plântulas além o envelhecimento acelerado. A melhor época para se realizar o tratamento é aos 30 dias antes da semeadura obtendo resultados superiores as demais épocas, realizado o tratamento com Imidacloprido + Tiodicarbe e Thiamethoxam. Ao realizar o tratamento com Imidacloprido + Tiodicarbe em sementes de soja aos 45 dias antes da semeadura é prejudicial a qualidade fisiologia da semente.

Publicado
2021-01-22
Seção
Artigos