Avaliação de fitotoxicidade de herbicidas em diferentes híbridos de milho
Vinicius Miola; Eloir Assmann; Fernando Sergio Zanatta; Luiz Rodrigo Vieira de Araújo; Vitor Hugo De Wallau
Resumo
A aposta no cultivo do milho segunda safra por produtores, segue uma tendência de aumento da área plantada e produtividade, porém o desempenho da planta pode ser afetado por fatores como a mato competição, sendo que há percas se a lavoura conviver com ervas daninhas a partir do estádio V2, para evitar isso, a melhor alternativa é combinar herbicidas pré e pós emergentes, que devem ser escolhidos e aplicados com cautela, para evitar problemas ocasionados pós aplicação, como, fitotoxicidade. Este trabalho visa avaliar a fitotoxicidade oculta em seis genótipos de milho, utilizando como tratamentos: T1- Nicossulfuron + Atrazina, T2 - Tembotriona + Atrazina, T3 - Mesotriona + nicossulfuron + Atrazina e a testemunha, somente com capina. Para avaliar a fitotoxicidade oculta, foram estudados os seguintes parâmetros: produtividade, número de fileiras da espiga, grãos ardidos e plantas quebradas. Os dados foram submetidos à análise de variância, e as médias dos tratamentos comparadas com a testemunha pelo teste de Dunnett a 5 % de probabilidade, com auxílio do programa estatístico Sisvar. Apenas de o híbrido G1, teve sinais de fitotoxiciade com relação ao número de plantas quebradas, onde na ausência da aplicação de herbicidas esse valor foi menor quando comparado aos demais tratamentos, porém, no geral todos os genótipos testados, não tiveram problemas com os ingredientes ativos, que ficou evidenciado na produtividade, já que os tratamentos não deferiram da testemunha.